O poder do auto-estudo

Se você se sentiu um tanto curioso a ponto de clicar nesse post, eu preciso te dizer que essa sua ação não foi em vão.

O nosso cérebro tende a se interessar por coisas poderosas que de certa forma ajude-o a economizar energia, principalmente quando o assunto em questão está relacionado a atividades de estudo. Geralmente estudar não é uma tarefa fácil e exige disciplina, concentração, organização. Antes de qualquer coisa, preciso confessar que eu não sou um exemplo de organização e disciplina quando se trata de estudos, mas consigo me concentrar no que realmente é necessário, utilizando de ferramentas que mais favorecem o viés de estudos pelo qual eu consigo absorver mais conteúdos.

Parece complexo, mas no decorrer deste artigo, vou mostrar a vocês como aplicar de uma forma mais didática essas ferramentas:

Veja, A chave para uma maior retenção é o engajamento ativo com o conteúdo. Métodos que exigem que você faça algo com a informação que está recebendo coisas simples como (discutir, praticar, ensinar, escrever, marcar) trechos da leitura, pode resultar em percentuais muito mais altos de absorção de conteúdo do que os habituais.

Isso significa que, para otimizar o aprendizado, é fundamental não apenas consumir o conteúdo (lendo, escutando ou vendo vídeos), mas também se faz necessário interagir com eles.

Certa vez, ouvi dizer que assistir a uma aula é uma tarefa passiva (coletiva), enquanto estudar é uma tarefa ativa (individual). A ideia central é que qualquer que seja a aula, livro, video aula online ou até mesmo aulas presenciais, podem ser considerados como um processo passivo de aprendizagem, e muitas vezes realizado de forma coletiva, onde a informação é apenas recebida por quem está lendo (10%)*, ouvindo (20%)* ou assistindo ao video ou a alguém em uma sala de aula por exemplo (30%)*.

Já o verdadeiro aprendizado e a retenção do conhecimento acontecem quando o aluno se dedica a atividade de estudar, o que chamamos de processo ativo, realizado de forma individual, processando, revisando e interagindo com o conteúdo por conta própria, neste sentido ver e ouvir passa de 30% para 50%, Debater/Discutir (70%), Fazer/Praticar (80%), Ensinar aos outros (95%).

Muitas pessoas dizem que não conseguem estudar sozinhas, que muitas vezes lêem artigos, livros e-books, assistem videos no YouTube, aulas, etc e não conseguem absorver os conteúdos porque estão fazendo algo errado. Quando o principal objetivo é aprender algo, devemos sempre nos preparar para absorver o conteúdo ao qual teremos acesso, um exemplo disso é que se você tivesse marcado em um caderno os percentuais que mencionei acima você não precisaria retornar no paragrafo anterior para vê-los novamente, outro exemplo disso é que uma vez anotado, para que se fixe ainda mais pode se tornar objeto de discussão e após esses dois exercícios se você for capaz de ensinar essa técnica para outras pessoas você terá consolidado o processo de aprendizagem ativa.

Embora a aprendizagem passiva, como assistir a uma aula ou ouvir um podcast, possa introduzir novos conceitos, sua eficácia na retenção de longo prazo é limitada. A frase "aula dada é aula estudada" ressalta um ponto crucial: o verdadeiro domínio do conhecimento não acontece apenas com a exposição.

É no autoestudo e na aprendizagem ativa que a mágica acontece. Ao se engajar ativamente com o material, seja resumindo, debatendo, resolvendo problemas ou ensinando a outros, o cérebro processa, organiza e solidifica a informação de maneira muito mais profunda. Essa abordagem individual e proativa transforma a absorção de conteúdo de um ato de consumo em um processo de construção de conhecimento.

Portanto, para otimizar o seu percurso educacional, reconheça o valor complementar de ambos os métodos, mas priorize sempre a ação. Incorpore o autoestudo e as estratégias ativas em sua rotina. É essa dedicação consciente que não só amplia sua compreensão, mas também o empodera para aplicar o que aprendeu, alcançando resultados significativos e duradouros.